"(...) enquanto o Ocidente sente
orgulho do que é, a maior parte do mundo vive tomada pela vergonha. Mas, quando
os objetos que nos causam vergonha são expostos num museu, transformam-se
imediatamente em pertence que podem nos orgulhar". (trecho do romance “O museu da Inocência”)
Em 2005, Pamuk foi
ameaçado por grupos
nacionalistas ao criticar a história de seu
país pelo silêncio sobre a morte de um milhão de armênios na Turquia durante a Primeira Guerra ou sobre a morte
de 30 mil curdos nas últimas décadas. Ao retornar a Istambul, foi
acusado pelo Governo turco
de ofender a identidade nacional sob pena de três anos,
mas foi absolvido após
diversas manifestações de escritores e organizações defensoras dos direitos
humanos.
Morando nos EUA para a conclusão do Ph.D de sua então esposa, Pamuk escreveu O livro negro, lançado em 2008 no Brasil e que se tornou um filme sob a direção de Ömer Kavur.
O escritor turco Orhan Pamuk, prêmio Nobel de Literatura em 2006, estará hoje (05/dez) no Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre, para a última edição do Fronteiras do Pensamento.
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