30 de nov. de 2011

Ciclo de Cinema e Pensamento Africano acontece na UFRGS

A atividade propõe uma reflexão acerca das criações culturais da África contemporânea, a partir da obra de cineastas, pensadores sociais, filósofos e literatos da África subsaariana.

Entre 2 e 15 de dezembro, o Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS, em parceria com o Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS/PROREXT/UFRGS) e o Instituto Cultural Afro-sul, promove o Ciclo de Cinema e Pensamento Africano, sob a coordenação do professor José Rivair Macedo.


29 de nov. de 2011

Começa a COP 17, em Durban, África do Sul

Começou nesta tarde de segunda-feira as negociações para a redução das emissões de gases estufa na 17ª Conferência das Partes (COP 17) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Durban, África do Sul. O objetivo principal dessa reunião é conseguir fazer com que os quase 200 países participantes cheguem a um acordo para limitar o aquecimento global do planeta a 2 graus Celsius.

28 de nov. de 2011

Maçambique de Osório: dança e devoção


O Maçambique de Osório/RS é um grupo de religião afro-católica. A fé dos negros maçambiqueiros está diretamente ligada aos rituais da matriz afro-brasileira do Maçambique, cuja dimensão religiosa é expressa por meio de devoções e do seu caráter místico. A devoção à Nossa Senhora do Rosário, santa padroeira, se dá juntamente com os festejos do Rosário providos pela Igreja Católica na primeira semana de outubro.

Maçambique entrando na Igreja

Durante o ritual na Igreja católica há uma sobreposição de códigos religiosos: os de matriz africana (batida do tambor, espadas cruzadas à porta, maçaquaias, bandeira da padroeira) com a liturgia católica padronizada (cantos, comungação, etc.).

A turma de Geografia Cultural (UFRGS) pôde vivenciar dois dias (08 e 09/out) de Festa em celebração à Nossa Senhora do Rosário juntamente com os Maçambiqueiros. 



27 de nov. de 2011

Timor Leste


Durante o IV Colóquio do NEER, ocorrido na semana passada em Santa Maria/RS, tive a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o Timor Leste, conversando com o Gabino Moraes. Além de ter ministrado aulas por dois anos na Universidade Timor Lorosa'e em Díli, ele também desenvolve sua pesquisa de doutoramento sobre este país.

Em Timor, um dos países mais jovens do mundo, a organização social tradicional assentava-se na linguagem. No total, a antiga colônia portuguesa tem cerca de 30 línguas e dialetos. A língua falada pela grande maioria da população é o tetun. Entretanto, em 2002 o Timor optou pelo português como idioma oficial, passando a fazer parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Contudo, menos de 10% de sua população fala o português, pois durante a ocupação indonésia as bibliotecas portuguesas foram destruídas e os cidadãos proibidos de falar o português. Assim, os timorenses estão tendo que aprender a língua oficial do país. Questionei ao Gabino porque não o inglês? Ele esclareceu-me que, sim, poderia ser o inglês. Porém os timorenses têm Portugal como uma referência identitária. Assim, o Timor encontra-se com a sua identidade em construção. É um pais oriental, com um modo de governança ocidental em implementação. 

26 de nov. de 2011

Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre

É um projeto que evoca a presença, a memória, o protagonismo social e cultural dos africanos e descendentes no Centro Histórico da cidade. A presença do negro no Centro da cidade será simbolizada com obras de arte representativas deste grupo étnico, construídas ao ar livre, nos locais vivenciados antigamente pela população negra, como no Cais do Porto e antigos Ancoradouros; no Largo da Quitanda (Praça da Alfândega); no Largo da Forca (Praça Brigadeiro Sampaio) entre outros.
 
Contribuindo para o conhecimento da população sobre o Percurso, a Carris e a SMED, lançaram o projeto Territórios Negros, que proporciona às escolas a realização do percurso, sob a orientação de uma guia no ônibus do Projeto.







Foi inaugurada no dia 14 deste mês a obra pública Pegada Africana, segundo marco do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre. A obras está situada na Praça da Alfândega. Para saber mais sobre o Museu clique aqui.

Religiões Afrobrasileiras

Quando falamos em religiões afro-brasileiras nos remetemos a tradições de diversos povos africanos que vieram para o Brasil. Após a travessia do Atlântico, no Brasil, os povos africanos que vieram de regiões que correspondem hoje ao Benin e a Nigéria, junto de outros, se organizaram em pequenos espaços onde louvavam aos seus ancestrais: os orixás. Para saber mais sobre as religiões afro-brasileiras, assista ao vídeo produzido pelo Museu Afro Brasil.  

25 de nov. de 2011

África: berço da humanidade e do conhecimento

Olá. Escarafunchando por aí, achei um mapa interativo que fala sobre a cultura e as tecnologias utilizadas por alguns povos habitantes do continente africano antes de serem colonizados e escravizados. Também é apresentada uma linha do tempo demonstrando que povos africanos já detinham conhecimentos "descobertos" posteriormente.

21 de nov. de 2011

E agora, José?

     JOSÉ
          E agora, José?
          A festa acabou,
          a luz apagou,
          o povo sumiu,
          a noite esfriou,
          e agora, José?